Fisiatria Brasil

Reabilitação

Fevereiro Roxo: Mês de Conscientização da Fibromialgia, Alzheimer e Lúpus

O mês de fevereiro veste a camisa da conscientização e prevenção para lúpus, fibromialgia e Alzheimer. Todas essas doenças devem ser identificadas nos estágios iniciais para que seus sintomas sejam controlados ou retardados. Infelizmente não existe uma cura para nenhuma dessas condições, mas o diagnóstico precoce, permite que os pacientes tenham uma maior qualidade de vida. A fibromialgia é caracterizada por um quadro de dor crônica e generalizada, com dor nas articulações, na musculatura, nos tendões e em outros tecidos. Muitas vezes está associada à fadiga, alterações de sono e de humor. Os sintomas da lúpus são diversos e se manifestam de formas diferentes de acordo com o órgão afetado. Os mais comuns são manchas avermelhadas na face, orelhas, decote e braços, dores fortes nas articulações, inflamações nas membranas que envolvem órgãos, problemas nos rins, cansaço e emagrecimento. Embora o esquecimento seja o principal sintoma do Alzheimer, ou talvez o mais conhecido, ele é apenas um dos fatores. Antes dele, podem aparecer alterações comportamentais, impacto significativo das funções diárias e distúrbios do sono.

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Síndrome de Guillain-Barré

A síndrome de Guillain-Barré é uma doença autoimune que causa fraqueza muscular ou paralisia progressiva. A síndrome de Guillain-Barré ganhou destaque no Brasil em 2016, por conta do súbito aumento no número de casos, que pode ter sido motivado por uma relação entre a condição e o zika vírus. A condição pode ser desencadeada por uma infecção bacteriana ou viral aguda. Os sintomas da síndrome de Guillain-Barré começam como fraqueza e formigamento nos pés e nas pernas que se espalham para a parte superior do corpo. Pode ocorrer paralisia. As pessoas podem ter: O diagnóstico após a detecção dos primeiros indícios pode favorecer um processo de reabilitação que reduza a gravidade da condição e a duração dos sintomas. Portanto após diagnosticar a síndrome de Guillain- Barré, a partir de uma detalhado exame neurológico, é importante dar início a um processo de reabilitação junto ao fisiatra, em caso de sequelas motoras.  

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Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência

O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado em 21 de setembro, foi instituído por iniciativa de movimentos sociais, em 1982, e oficializado pela Lei Nº 11.133, de 14 de julho de 2005. Cândido Pinto de Melo, um ativista do movimento das pessoas com deficiência propôs, no início da década de 80, esta data. foi um dos fundadores do Movimento pelos Direitos das Pessoas Deficientes – MDPD, organização de pessoas com deficiência que já se reuniam mensalmente desde 1979, e discutiam propostas de intervenções para a transformação da sociedade paternalista e da ideologia assistencialista. O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência chama a atenção para a importância de se discutir iniciativas e políticas públicas que promovam uma integração social igualitária para pessoas portadoras de deficiência – que correspondem a quase um quarto da população brasileira. Essa data foi escolhida porque é próxima ao início da Primavera (23 de setembro) e coincide com o Dia da Árvore, datas que representam o renascer das plantas, que simbolizam o sentimento de renovação das reivindicações em prol da cidadania, inclusão e participação plena na sociedade.

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Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla

No dia 30 de agosto é celebrado o Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla, uma doença pouco conhecida, que pode ser grave. É um dia de extrema importância para os pacientes de Esclerose Múltipla e seus familiares, representando uma conquista fundamental na luta pela divulgação e reconhecimento da doença no cenário nacional. A Esclerose Múltipla é um tipo de doença autoimune, crônica, responsável por comprometer o sistema nervoso central e prejudicar a neurotransmissão, provocando dificuldades motoras e sensitivas que impactam diretamente na qualidade de vida dos pacientes. Os sintomas mais comuns da Esclerose Múltipla são: Fadiga Alterações fonoaudiológicas Transtornos visuais: Problemas de equilíbrio e coordenação: Espasticidade Alterações de Sensibilidade Transtornos cognitivos Transtornos emocionais Sexualidade A Esclerose Múltipla não tem cura, os tratamentos oferecidos buscam estabilizar e interromper a atividade inflamatória e os surtos ao longo dos anos, além de tratar o foco da doença. É importante garantir ao paciente uma melhora na qualidade de vida tratando os sintomas urinários e a fadiga, principalmente. Além do tratamento medicamentoso, é importante que seja realizado uma neuroreabilitação e terapias de apoio e complementares que visam ajudar na luta contra a Esclerose Múltipla.  

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Reabilitação após o AVC

O fisiatra coordena todo o trabalho de reabilitação após o AVC (acidente vascular cerebral), sabendo o momento certo de realizar cada intervenção necessária. O termo AVC (acidente vascular cerebral) é mais conhecido popularmente por seu longo tempo de uso, mas foi substituído por AVE (acidente vascular encefálico), pois pode envolver não apenas o cérebro (hemisférios cerebrais), mas também o tronco cerebral e o cerebelo. A reabilitação após o AVC é fundamental para o paciente, pois o ajuda a se recuperar, da melhor maneira possível. A reabilitação do AVC ajuda o paciente na recuperação das capacidades perdidas e tornar-se novamente independente. A promoção do limite possível de independência funcional nas áreas de desempenho do paciente deve ter em conta suas capacidades, motivações e necessidades. A reabilitação deve ser introduzida precocemente, ainda na fase aguda intra-hospitalar. A recuperação se dá em parte de forma espontânea e em parte pela estimulação adequada (terapias de reabilitação). Envolve a chamada neuroplasticidade, que é a propriedade do sistema nervoso de modificar sua organização em resposta a estímulos do ambiente. O fisiatra avalia a necessidade do uso de órteses (auxiliares para posicionar o membro inferior ou superior), da aplicação de toxina botulínica (Botox) e do uso de medicações.O médico também assinala o melhor momento para a introdução de tecnologia assistiva, robótica e tecnologias mais avançadas capazes de auxiliar no processo de reabilitação. Existem ainda outros tratamentos, como o uso da estimulação transcraniana, que podem ser úteis em determinados momentos do tratamento, assim como atividades lúdicas como o Wii. É importante ressaltar que o tratamento de reabilitação após o AVC de cada paciente é individualizado, pois cada um tem uma lesão cerebral diferente, com sequelas e reações particulares e específicas. Os principais objetivos da reabilitação do AVC,  do paciente, são prevenir complicações, recuperar ao máximo as funções comprometidas, de modo a reintegrar o paciente à sociedade melhorando a sua qualidade de vida.

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Reabilitação em Lesão Medular

No tratamento da reabilitação em lesão medular, tanto para o paciente como para a família, é imprescindível que informações sobre oque fazer, como fazer e como lidar com essa mudança, cheguem ao conhecimento dos envolvidos o mais rápido possível, de forma integral. A lesão medular pode ser causada por acidente de carro ou de moto, mergulho em água rasa, um tumor ou uma simples hérnia de disco, e causar a perda total ou parcial de movimentos dos braços e das pernas, alteração de sensibilidade, alterações da bexiga, intestino ou na função sexual. A vida transforma-se do dia para noite e a primeira sensação é de desespero e desamparo sobre informações. Após a lesão, muitos pacientes querem realizar o melhor tratamento do mundo, fora do país, com a melhor tecnologia e acesso a pesquisa em célula tronco. Entretanto, para a reabilitação em lesão medular, no primeiro momento os cuidados mais simples como: colocar uma órtese, posicionar bem o paciente, evitar feridas na pele, lidar com alterações na bexiga, não demandam estar no melhor centro de reabilitação do mundo, mas ter acesso a profissionais que entendam desta lesão e que tragam as informações necessárias. Tudo a seu tempo. Muita informação desde o começo para que o paciente e família sintam-se seguros e entendam que estão fazendo o melhor e o que é necessário para a reabilitação da lesão medular. Reabilitação é um processo dinâmico e não se limita a fazer fisioterapia, como muitos acham por falta de informação. Para uma boa reabilitação em lesão medular é necessário pensar em cada detalhe, pensar na função e maior independência do indivíduo, em cada momento de seu processo de evolução. Nada disto é possível se não houver conhecimento e visão global. O fisiatra é o profissional mais indicado para tal, pois é uma especialidade médica que busca a melhoria da função do indivíduo e a reabilitação. Os grandes centros de reabilitação em lesão medular no mundo são liderados por um fisiatra. Ele coordena uma equipe multidisciplinar, prescreve medicações, órteses, verifica a necessidade de uso de outras tecnologias, informa sobre pesquisas com células tronco, orienta sobre disfunção sexual, alterações na bexiga e no intestino, discute questões que parecem simples como voltar a dirigir, voltar a trabalhar, ter filhos após lesão medular, entre outras tantas presentes nesta situação. A lesão medular pode ser completa ou incompleta, e ambas precisam deste acompanhamento. Existe muito preconceito e falsas crenças relacionadas à lesão medular. Um bom exemplo seria dizer que um tetraplégico nunca pode andar (em lesões incompletas isto, é possível) ou que a mulher que tem uma lesão medular não pode mais ter filhos ou não deve mais fazer exames ginecológicos. Reabilitar inclui realizar terapias como: fisioterapia, hidroterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicologia, musicoterapia, arteterapia entre outras. Cada qual com sua indicação em seu momento específico; utilizando recursos tecnológicos diversos. Mas acima de tudo, ter acesso a todo este conhecimento e entender a melhor forma e melhor momento para utilizá-los.

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Esporte Paralímpico

Passados os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, é hora de refletirmos repensar o preconceito em relação aos deficientes e o esporte paralímpico. Acreditamos que o principal legado para os atletas do país será fazer com que as pessoas com deficiência saiam do sedentarismo e comecem a praticar esporte. O caso da Grã-Bretanha é emblemático. Menos de um ano após sediar os Jogos de Londres 2012, a nação teve um aumento de mais de 30% no número de praticantes em algumas modalidades paralímpicas. Os próprios deficientes passaram a enxergar a sua condição percebendo que poderiam se tornar aqueles seres humanos que faziam coisas incríveis no esporte. Elas viram de perto e passaram a ter certeza que o país inteiro era acessível a elas. Uma pesquisa feita pela British Paralympic Association (BPA) indicou que os Jogos Paralímpicos tiveram grande efeito sobre as crianças, sete entre dez mudaram a forma como enxergavam os deficientes. Entre os adultos, o percentual em entrevista sobre o mesmo tema realizada após a Cerimônia de Encerramento foi de 81% O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, pretende manter uma agenda grande de eventos e trabalhar com os nossos principais atletas para que o esporte paralímpico no país continue a crescer. Após celebrarmos e curtirmos a Paralimpíadas, compartilhando a felicidade dos atletas e suas conquistas, esperamos que muitas das pessoas que viram as mais incríveis performances na Cerimônia de Encerramento, com os músicos e dançarinos com deficiência, mostrando o que pode ser alcançado… Um ponto essencial é como a sociedade e os próprios deficientes passam a enxergar a sua condição e tambem é necessário que o país se preocupe em melhorar a acessibilidade. Temos vários problemas sociais, que tornam ainda mais difícil  o dia a dia da pessoa com deficiência.

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I Simpósio de Coluna Hospital Albert Einstein

O I Simpósio de Coluna Hospital Albert Einstein que foi realizado nos dias 05 e 06 de agosto e contou com a participação de diversos profissionais da saúde envolvidos com o tratamento de dor lombar. Fisiatras, ortopedista, neurocirurgiões, radiologistas, fisioterapeutas, hidroterapeutas, enfermeiros de todo o Brasil, assim como, convidados internacionais discutiram de forma incessante quais as melhores formas de diagnosticar, tratar e prevenir a dor lombar tão prevalente e incidente na população. A individualização  do tratamento (divisão em subgrupos baseada no modelo físico e biopisicosocial) com foco em medicina baseada em evidência para reabilitação foram muito discutidos. A mensagem foi da importância de entender que o diagnóstico deve ser clínico e não apenas radiológico (olhar uma ressonância e ver uma hérnia) ter especial atenção aos casos em que há comprometimento neurológico como a síndrome da cauda equina e que demandam pronta intervenção para que o paciente não tenha sequelas, e ainda, que o bom tratamento deve envolver uma equipe multidisciplinar e ter  em mente a melhora da função do paciente .

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8º World Institute of Pain (WIP)

De 20 a 23 de maio de 2016, ocorreu o 8º Congresso Mundial do WIP (World Institute of Pain), em Nova York e nossa equipe esteve lá conferindo as últimas técnicas e tendências mundiais para tratamento da dor. O Congresso Mundial do WIP é um evento que ocorre a cada 2 anos que reúne os principais especialistas em tratamento de dor do mundo. Nela foram abordadas de maneira teórica e prática técnicas de tratamento de dor. Foram abordados estudos relacionados a medicamentos para tratamento de dor, com profissionais renomados, com pesquisas de destaque de todo mundo. Houve um foco muito grande na discussão da utilização de medicamentos no tratamento da dor. Os americanos vivem hoje, uma batalha contra o uso abusivo dos opioids. Os custos sócio-econômicos com complicações por uso em excesso destes medicamentos assim como, com pacientes que se tornaram dependentes tornou-se insustentável. Foram discutidas  alternativas como tratamentos focados na reabilitação para reinserção do paciente no dia-a-dia, o uso mais consciente de medicações em geral . Medicações locais e estudos mais profundos sobre as respostas individuais em relação ao tratamento da dor assim como , a fisiopatologia da dor foram assuntos recorrentes. A discussão de casos de lombalgia, dor oncológica, uso de bombas com medicação para dor e eletroestimuladores com este objetivo também estavam em pauta. A medicina é dinâmica e precisamos estar atentos!!  

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Cindor discute técnicas de tratamento de dor

O VII Cindor – Congresso Interdisciplinar de Dor da USP,  onde foram discutidas técnicas de tratamento de dor, teve participação da equipe de médicos da Fisiatria Brasil. O Cindor ocorreu de 06 a 09 de julho de 2016, no Centro de Convenções Rebouças. Neste evento foram abordadas metodologias e técnicas para tratamento da dor, com a oportunidade de se discutir as técnicas de trabalho com profissionais bem qualificados no Brasil e do mundo. O Cindor contou apresentações bastante interessantes de profissionais de renome mundial e técnicas que reforçam a filosofia com que a equipe médica da Fisiatria Brasil tem atuado no diagnóstico e tratamento de dor junto a seus pacientes. Houve uma ênfase bastante grande em relação ao tratamento de dor crônica, um dos maiores problemas mundiais de saúde e maior motivador de afastamento do mercado de trabalho. Teorias  focadas não somente no problema da lesão local, mas também o reforço de que  uma pessoa que sofre de dores prolongadas pode vir a ter problemas ainda mais graves como a atrofia cerebral, foram abordadas. A dor tem em geral, múltiplas causas e seu tratamento é complexo. O tratamento deve  envolver um bom entendimento destes fatores para que seja possível tratá-la.

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