A avaliação do paciente domiciliar pode ser uma alternativa para aqueles que tenham muita dor e não consigam sair de casa ou para aqueles que apresentam dificuldade de mobilidade.
O paciente, quando perde a função, seja por longa internação, doenças neurológicas, fraturas, etc, ao voltar para casa enfrenta diversas dificuldades. A família sente-se desorientada porque não sabe como mobilizar o paciente, como dar banho, como enfrentar barreiras como a escada, por exemplo.
Sair do hospital após a alta do hospital com uma sequela como a de uma lesão medular (paraplegia e tetraplegia) ou de um AVC, pode ser assustador para o paciente e para a família. Muitas dúvidas surgem como a da compra de uma cadeira de rodas, cadeira de banho, como transferir o paciente, entre outras.
Solicitar o atendimento domiciliar para entender quais as adaptações necessárias, para facilitar a independência do paciente e sua qualidade de vida, é uma boa alternativa.
O atendimento domiciliar também diminui o desgaste para aqueles pacientes já debilitados por uma condição pós alta ou por uma doença crônica e evita longas esperas no pronto socorro ou no consultório médico.
Alguns pacientes já possuem o home care, mas muitos são encaminhados para casa sem esta retaguarda e com muitas dúvidas e dificuldades.